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Galileo: O sucessor do GPS


Galileo: O sucessor do GPS

O GPS (Sistema de Posicionamento Global), desenvolvido no final dos anos 70 pelo Exército americano para facilitar a localização de tropas, pode estar vivenciando os sinais do esquecimento. O Galileo é um Sistema de Navegação via Satélite da União Europeia que entrou em operação no final de 2016 (15 de dezembro), e que promete oferecer aos usuários uma geolocalização mais precisa que seu "concorrente" dos EUA.


Além de tornar os países da União Europeia menos dependentes da rede americana, o projeto Galileu deve ajudar a corrigir alguns problemas técnicos do atual GPS, como a interferência na transmissão dos dados e a interrupção de sinais já registrada em aviões.

Como o atual GPS é controlado pelo Departamento de Defesa Americano, os europeus não querem depender dos Estados Unidos nos diversos usos que essas redes terão no futuro. Estima-se que, em menos de dez anos, os sistemas de localização estarão presentes em qualquer telefone celular
Segundo a Comissão e a Agência Espacial Europeia (ESA), o Galileo deverá estar plenamente operacional a partir de 2020.
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Apesar de ser projetado para trabalhar em conjunto com GPS, Galileo pretende ser mais eficiente que seus concorrentes ao oferecer uma geolocalização mais precisa, com uma margem de erro inferior a um metro. O GPS tem uma margem final de erro 20 vezes maior.
 
Outro avanço do Galileo diz respeito às operações de busca e resgate: todas as chamadas de emergência serão visíveis, em tempo real, de qualquer lugar do planeta. "Hoje são necessárias aos menos três horas para detectar uma pessoa perdida no mar ou nas montanhas, enquanto que, com o Galileo, a demora é de apenas dez minutos", afirma Lucia Caudet, porta-voz da Comissão Europeia.

A precisão do sistema é resultado da utilização de uns dos melhores relógios já enviados para a navegação (um por satélite–) que só atrasam um segundo a cada três milhões de anos! Um erro de um milionésimo de segundo em um relógio pode significar um erro de 30 centímetros no posicionamento.

Seu sinal permitirá, ainda, alcançar áreas que atualmente não podem ser localizadas, como o interior dos túneis ou algumas estradas onde os edifícios altos impedem a chegada das ondas eletromagnéticas dos satélites.

A Europa levou 17 anos e mais de 10 bilhões de euros para desenvolver e colocar em funcionamento o novo sistema de navegação. 

O projeto, financiado pela Comissão Europeia, teve um orçamento inicial aprovado de 3 bilhões de euros e um prazo de lançamento para 2008, mas uma série de contratempos elevaram seus gastos e adiaram sua colocação no mercado.

Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ótima iniciativa da União Europeia, A precisão do sistema chega a ser surreal.
    Não sabia que o GPS estava tão em baixa assim.

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  3. O Galileu tem o objetivo de até 2020 contar com uma constelação de 30 satélites. Só daqui a três anos, o sistema de navegação europeu deverá atingir a sua plena capacidade operacional.

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  4. Anônimo4/8/17 09:14

    Como será o controle dos satélites? Será militar que nem o GPS (imposto pelos Estados Unidos) ou não?

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